Foto: Charles Guerra (Diário)
A profissão de frentista pode estar com os dias contados. A exemplo de outros países, como Estados Unidos, o Brasil estuda extinguir o trabalho do profissional que abastece os veículos nos postos de combustíveis. Sem o frentista, quem abastece é o próprio motorista.
A medida foi apresentada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As autarquias instituíram um grupo de trabalho para estudar a viabilidade de mudanças na estrutura do mercado de combustíveis no Brasil, cujo objetivo é "avaliar a implementação das medidas para repensar o setor de combustíveis e a possibilidade de adoção permanente das medidas regulatórias excepcionais apresentadas pela ANP".
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As propostas de mudanças regulatórias começaram a surgir após a paralisação dos caminhoneiros, que protestaram contra o alto preço do diesel. No último dia 29, o Cade apresentou uma série de medidas para buscar a redução dos preços. Entre elas, está o fim da atividade de frentista. Outra ação seria a possibilidade de que as usinas de etanol possam vender diretamente aos postos.